Panorama da Aqüicultura

A Revista Panorama da AQÜICULTURA, criada em 1989, se dedica a divulgar, por meio de artigos escritos pelos melhores especialistas, os resultados das pesquisas, as tecnologias, manejos, lançamentos editoriais, tendências, análises de mercado e políticas públicas do interesse dos aquicultores. São informações que orientam novos investidores e ajudam os produtores nas decisões do dia a dia, contribuindo na profissionalização de toda cadeia aquícola. Seus assinantes são criadores de peixes, camarões, moluscos, algas e rãs, investidores que pretendem iniciar negócios, bem como alunos, professores e pesquisadores que se dedicam ao ensino e formação de profissionais da arte de criar organismos aquáticos.

A piscicultura - criação de peixes marinhos ou de água doce - é abordada em todas as fases da produção: a reprodução artificial, larvicultura, alevinagem, berçário para produção de juvenis, engorda e finalização. Já a tilapicultura - criação de tilápia - por ser o peixe mais criado no Brasil, é abordada tanto nos tanques-rede, como nos viveiros escavados na terra.

O tambaqui, pacu e a pirapitinga, bem como seus híbridos – tambacu, tambatinga e patinga, por comporem o segundo grupo de peixes (os redondos) mais criados pelos piscicultores brasileiros, também estão nas pautas da revista, assim como o pintado, surubim, cachara, piauçu, pirarucu, a truta e o lambari, espécies utilizadas zootecnicamente pelo setor aquícola. A engorda envolve o povoamento, o controle de qualidade da água, biometria dos peixes, o arraçoamento e a despesca, operação onde os animais são retirados das gaiolas ou dos tanques, e são levados para o beneficiamento (evisceração, filetagem, congelamento). A nutrição é outro tema muito abordado, e que envolve a formulação da ração – extrusada ou peletizada, assim como os equipamentos necessários à fabricação. A sanidade aquícola também é tema abordado, com estudos de patologias decorrentes de bactérias, parasitas e vírus. O manejo sanitário sempre é abordado com o objetivo de reduzir uso de fármacos, principalmente antibióticos, estimulando o uso de probióticos e prebióticos.

A carcinicultura – criação de camarão – é outro setor da aquicultura brasileira muito presente. A produção de pós-larvas do Litopenaeus vannamei, o uso de berçários, a engorda intensiva em viveiro, a engorda intensiva em sistema de bioflocos (BFT), a ração para camarão em todas as fases, o cuidado com a matéria orgânica no fundo do viveiro, aeração, despesca, o processamento e o mercado, são temas que o assinante da revista irá encontrar nas mais de 150 edições já publicadas.

A malacocultura é o cultivo de moluscos. A criação de mexilhão (mitilicultura), de ostra (ostreicultura), de vieira (pectinicultura), são atividades que registram um crescimento muito acelerado no Brasil. Esse tema é frequentemente abordado, levando em consideração a obtenção de semente, o desenvolvimento de manejos nas lanternas de cultivo e o manejo das cordas de mexilhão.

A criação de peixes marinhos, como o bijupirá e a garoupa, no litoral brasileiro, ainda não se consolidou como atividade comercial. No sentido de estimular a piscicultura marinha, a Panorama da AQÜICULTURA publica constantemente artigos que trazem novidades na tecnologia de cultivo dessas espécies. Também merece destaque nas páginas da revista o cultivo de algas para a produção de carregenas e agar-agar. A criação de rã – ranicultura e a criação de camarão de água doce com o Macrobrachium rosenbergii também são temas frequentemente abordados.

A Panorama da AQÜICULTURA também mostra o que acontece nas indústrias de insumos, como as fábricas de ração, de redes, de kits e equipamentos de controle da qualidade da água, vacinas e fármacos. Ao trazer por quase 31 anos a opinião e conhecimento dos principais especialistas em cultivo de organismos aquáticos, a Panorama da AQÜICULTURA não perde o foco, ajudando no aumento da produtividade brasileira, nos lucros do produtor e na profissionalização do setor.