Radio A Razão - Racionalismo C

Racionalismo Cristão

Sobre

Filosofia espiritualista contemporânea que tem como intuito maior fortalecer, esclarecer e espiritualizar o ser humano a partir de conceitos e práticas de vida sob a luz da razão, estimulando a transformação interior através do olhar para si mesmo.

Declaração de autoria

Página oficial aprovada pela Casa-Chefe, no Rio de Janeiro - Brasil.

Histórico

Fundação:

O Racionalismo Cristão foi fundado por Luiz de Mattos e Luiz Thomaz em 26 de janeiro de 1910, na cidade de Santos (São Paulo – Brasil). Ao analisar profundamente as religiões e os estudos desenvolvidos por filósofos, pesquisadores e intelectuais, codificou uma filosofia espiritualista com normas de conduta apropriadas para evolução dos seres humanos. A Luiz Thomaz, coube a sustentação material na elaboração e perpetuação desse conjunto de princípios espiritualistas e regras disciplinares voltadas para o fortalecimento psíquico e físico.

Codificação:

Luiz de Mattos codificou a prática de atividades espiritualistas de forma simples, clara, segura e confiável. Legou aos estudiosos da espiritualidade informações sobre a existência eterna da alma (ou espírito), sobre a continuidade da vida espiritual após a morte do corpo físico, sobre as influências positivas e negativas dos pensamentos nas ações dos seres humanos e sobre os efeitos da limpeza psíquica diária, entre outros esclarecimentos de natureza espiritual.

Consolidação:

Antonio Cottas foi o responsável por consolidar o legado deixado por Luiz de Mattos para a espiritualização da humanidade. Nos cinquenta e sete anos em que liderou, no plano físico, o Racionalismo Cristão, Antonio Cottas consolidou seus grandes alicerces ─ os princípios e a disciplina - deixadas pelo mestre Luiz de Mattos.

SÍNTESE DOS PRINCÍPIOS RACIONALISTAS CRISTÃOS – do livro Racionalismo Cristão, 45ª edição

1. Fortalecer a vontade para prática do bem;

2. Identificar, para poder repelir, os maus pensamentos e fazer bom uso do livre-arbítrio;

3. Cultivar pensamentos elevados em favor do semelhante;

4. Não desejar para os outros o que não quer para si;

5. Estender o seu auxílio a quem dele necessitar, quando os meios e a oportunidade o permitirem, mas não contribuir para sustentar a ociosidade e os vícios de quem que que seja;

6. Ter consideração pelo ponto de vista alheio, principalmente quando manifestado com sinceridade;

7. Não se ligar pelo pensamento a pessoas maldosas, perturbadas e inconvenientes e psiquicamente desequilibradas;

8. Combater a maledicência;

9. Eliminar do hábito comum a discussão acalorada;

10. Conservar em plena forma a higiene mental e física;

11. Exercer o poder da vontade contra a irritação;

12. Manter o equilíbrio das emoções na análise dos fatos, para não afetar a serenidade necessária;

13. Adotar, como norma disciplinar, o hábito sadio de somente tomar decisão que se inspirem no firme propósito de fazer o bem, agindo, para isso, com ponderação, moderação, justiça, serenidade e valor;

14. Conduzir-se respeitosamente na linguagem e nas atitudes;

15. Não descuidar da polidez e da pontualidade, por serem reflexos da boa educação;

16. Promover, por todos os meios, a longevidade, em atenção ao princípio de que a saúde do corpo depende do bom estado da alma;

17. Cultivar permanente o bom humor, por meio do qual as células orgânicas recebem influências salutares;

18. Usar de comedimento, no falar, vestir, trabalhar, dormir, alimentar e recrear;

19. Dedicar-se integralmente à segurança e à estabilidade do lar; e

20. Apurar ao máximo o sentimento fraternal da amizade para com as pessoas de bem, com a finalidade de intensificar a corrente harmônica afim do plante, em benefício comum.

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