Museu do Ontem

O porto do Rio de Janeiro tem um passado rico e cheio de histórias que vão além do que

está nos livros escolares. Com este app, você pode ser o investigador desse passado

secreto, desde a chegada de dom João VI até os escândalos recentes de corrupção da

Lava Jato.

Com certeza, ninguém vai ver o Porto Maravilha da mesma maneira.

Foi ali que desembarcou a família real portuguesa em 1808; foi ali que a princesa Isabel

assinou a Lei Áurea, em 1888, acabando com a escravidão, e que foi proclamada a

República, em 1889. Mas foi ali também que funcionou o maior porto negreiro das

Américas, que recebeu mais de 700 mil negros escravizados, e onde o presidente João

Goulart fez o comício da Central, usado como desculpa para o golpe militar de 1964.

Esses e outros fatos podem ser descobertos ao explorar o porto a pé com o app, guiado

pelo mapa atual e também por um mapa de 1832.

Diferentemente de outros aplicativos, o Museu do Ontem não permite aumentar, diminuir

ou mover o mapa. O aplicativo mostra somente o que está realmente próximo a você. Para descobrir os segredos do porto, você deve ir até o local mais próximo marcado no mapa.

Quanto mais você andar, mais partes do mapa serão conquistadas.

“Explore as ruas do Porto”, só funciona se o usuário está de fato na área portuária.

Com o app, você pode

+ Descobrir 170 locais na área portuária

+ Ver onde você está em um mapa atual e outro que mostra como eram as ruas em

1832

+ Encontrar 20 fantasmas: episódios importantes e horripilantes da história do Brasil que

não estão registrados em lugar nenhum e seguem assombrando as ruas do Porto

Maravilha

+ Escolher entre cinco “tours”: o Tour da Corrupção; o Tour do Terror; o Tour do Samba;

o Tour dos Fantasmas que assombram o centro do Rio; e o Tour História do Brasil

Express

+ Ouvir trechos do livro 1808, do jornalista Laurentino Gomes (editora Globo) e anúncios

de escravos publicados nos jornais do Rio no século 19, na voz da cantora Anelis

Assumpção

Encontre segredos como

+ O primeiro e ainda esquecido porto de escravos do Rio de Janeiro

+ A propina de Eduardo Cunha

+ O golpe de falsificar cavalos de raça usado por dom Pedro I

+ O estudante assassinado pela ditadura que foi levado em cortejo até a Candelária

+ As vigas de aço que sumiram na demolição da Perimetral

+ O centro de tortura da ditadura que ainda hoje funciona como sede da polícia

Agência Pública

O Museu do Ontem foi desenvolvido na Casa Pública, o primeiro centro cultural de

jornalismo do Brasil, um projeto da Agência Pública de jornalismo investigativo.

Fundada em 2011, a Agência Pública é uma iniciativa de jornalismo independente sem fins lucrativos focada na produção de reportagens investigativas distribuídas em mais de 70 republicadores. Nossa missão é fazer jornalismo pautado pelo interesse público, visando ao fortalecimento do direito à informação, à qualificação do debate democrático e à promoção dos direitos humanos. A Pública é atualmente a agência de notícias mais

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