Projeto Florestan

Projeto FlorestanA plataforma de ciência social colaborativa Florestan foi inspirada no projeto Einstein@Home que, em 2012, contou com mais de 300 mil voluntários em 221 países. Como funciona o projeto? As pessoas instalam em seus navegadores um pequeno programa que as tornam integrantes de em uma rede de computação distribuída. Assim, quando o computador não esta sendo utilizado, começa a processar dados obtidos pelso radiotelescópios com o objetivo de detectar ondas gravitacionais contínuas, identificar estrelas de nêutrons, pulsares, entre outros fenômenos cósmicos de grande complexidade. O processamento em cada computador dos voluntários equivale ao processamento de um supercomputador, colocando o projeto Einstein@Home entre os 20 principais supercomputadores do planeta. Esse é o poder dos voluntários.

O projeto Einstein@Home é um projeto chamado de Ciência Cidadã. Segundo o Dicionário Oxford da língua inglesa, a Ciência Cidadã pode ser definida como trabalhos científicos realizados pelo público em geral que colabora comos cientistas e com as instituições acadêmicas. Existem vários tipos de cientistas cidadãos, aqueles mais ativos que criam experimentos e aqueles que apoiam as pesquisas, como é o caso das pessoas que instalam o aplicativo do Einstein@Home em seu navegador.

O Projeto Florestan quer montar uma grande rede de pessoas que possam rapidamente colaborar com a pesquisa social no Brasil. Ao instalar um pequeno aplicativo em seu celular ou navegador ela passaria a contribuir com a pesquisa social brasileira que seria inviável sem a participação de milhares de voluntários. Uma série de pesquisas sociológicas não são realizadas porque a sua implementação com equipes nas ruas custaria muito caro. Quem perde é a ciência social brasileira. Neste sentido, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do ABC lançou esta plataforma que traz o sucesso da Ciência Cidadã na área das Ciências da Natureza para o complexo terreno das Ciências Sociais.